a rotina, às vezes, salva. O sol nasce, você acorda. Toma café, banho e coragem. Embarca na aventura daquele dia igual, repetitivo e constante. Retorna ao lar depois que o sol já nos deixou. Janta, reflete e dorme. Sonha?
O dia seguinte ocorre como o precedente.
Mas tem dia que não. Tem dia que um instante diverge dos demais.
Um brisa diferente passa. Quem sabe você tropeçou e a dor te tirou do eixo. Um perfume capturou sua lembrança. Uma melodia desperta sua pulsação. É um tom de azul ou de voz.
E, então, a Terra não girou ao redor do sol.
Desafia-se Einstein.
O oito vira sete.
o instante, todavia, passa. A rotina te nubla e resgata.
E segue.
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