[no que tenho me] Tornado.

Eu me debato. Para vencer a estranha paz da inércia, eu me debato. Quando a superfície da água é calma, eu sou a tempestade que vem revirar tudo.

Eu procuro movimento. Mas não é movimento qualquer gracioso e suave. É um movimento de revolta, de revolução, que varre tudo pela frente.

e quando finalmente me acalmo. 
quando o cansaço finalmente me toma...
quando a energia enfim, me deixa.

Eu olho em volta. E tudo é destruição.
Nada restou intacto.

e estou arrependida.
Não houve uma vez em que eu não estivesse.