Dar ou não dar?

Bando de mulher à perigo e homens safados que já acharam que esse post era sobre sexo.
Tudo bem, o final pode ser sexo. Mas a questão principal aqui é outra.

Você está na night. Aquele carinha interessante se aproxima, métodos de dar idéia diversos, algo te conquista [ou ele é simplesmente G-A-T-O e você não via a hora de ele parar de falar e te beijar logo], e vocês ficam.

Oba, beleza. Iupi. Urra. Uhull. Momentos de alegria, felicidade.
O beijo combina, o cara é simpático.
Mas tudo que começa um dia acaba e chega a hora de ir.

Veja, se o cara não inventou uma terrível e inesperada vontade de fazer xixi para te deixar e buscar outra, se ele não te deu um beijo e sumiu, se ele pagou de namoradinho a night inteira, é provável que ele peça o seu número.

Ai começa o sofrimento.
Sim, pesquisas indicam que 87,8% dos homens que pedem o telefone não vão ligar.
E por que pedem se não vão ligar? Porra, eu nãooo sei. Algum homem ae para me contar? É só para ter mais um número na agenda? Você coleciona? É simpatia? Qual o problema com vocês?

E os mais desprendidos pensam: "ah.. vou dar o meu número, se ele ligar, é lucro..."
E NEM É! Imagina a ansiedade.
Passa o primeiro dia, o segundo, o terceiro... a primeira semana... é...ele não vai ligar.
E o mistério de para-que-que-pediu-meu-número-então-porra continua.
E isso frusta.

E você decide. Então, não vou dar. Vou dar errado. Vai ser o castigo dele. Vai colecionar agora número errado, infeliz! E começa outra neura... pow, e se ele ligou? Tadinho... caiu errado. Deve ser por isso que eles não ligam... ficam frustrados quando as mulheres dão números errados... ó! a culpa é minha!

É sem fim. É eterno. Você vai ficar nessa dúvida para sempre.

Conselho [e conselho bom é de graça mesmo, pq se for para pagar eu vou no psicólogo]: .

Viva a expectativa de que pode acontecer. É melhor do que cortar a possibilidade antes mesmo de saber o que vai acontecer.



Ou peça o número você. Surpreenda. Quando der o seu número, pede para ele dar um toque no seu. Para que ser passiva na situação? Fala para ele: "me dá o seu, que eu dou um toque" ;)


E se não acontecer, paciência.
Muita paciência.
Paciência para carai.

Um dia da caça, outra do caçador.
A vida dá voltas.

Aguarde e confie.




Para minha amiga mais que linda, Nina Nuth.

Vendetta.

Sabe qual a questão?
Não, eu não sou burra.
Não, eu não sou cega.

Sim, eu sei interpretar os seus sinais enviesados em SMS com mensagens subliminares.
Mas, veja bem, quer moleza, beibe, senta no pudim.

Foi sempre assim.
Você decidia que me queria de volta, fazia algo completamente incompreensível e estranho.
Esperava q eu entendesse os sinais. E eu, burra, nem te dava trabalho. Nem fazia charminho. Eram meus braços abertos que você sempre via. E você voltava como se nada tivesse acontecido.

Eu, ao contrário, quando te queria de volta, me rasgava em declarações e amores, em atos e demonstrações do meu mais puro amor.
Te ligava um milhão de vezes, mandava 345 mensagens de texto, 309 emails.
Para você não me atender em 999.997 ligações, não me responder em 340 mensagens e me ignorar em 300 emails.
E mesmo assim eu tava lá. E você, de repente, resolvia que ia fazer o favor de perdoar o que eu claramente não tinha errado. E a gente voltava.

Pois agora, querido, se é isso que você quer [e eu não sei ao certo mais se eu quero que você queira!], vai ser mais difícil. Mais complicado. Mais exigente.

Dessa vez, você vai ter que querer como eu te quis. Independente de mim. E não só se eu quiser. Entende? Eu te amei [amo], não porque você me amava... então eu espero que se for para você lutar, que seja independente de qualquer recusa que eu pareça demonstrar.

Tenha trabalho. E eu juro, que como você fazia, eu penso no seu caso.

Grito surdo.

Eu queria [devia] fazer terapia. Minhas amigas agradeceriam. Eu agradeceria.
Nem eu mesma aguento o som das palavras repetidas que cismam em tomar corpo ao invés de só habitarem os meus pensamentos.

E que pensamentos chatos. Repetitivos. Ficam dando voltas. Me irritam. Se chocam uns nos outros. Me confundem. E eu já não sei mais o que escrevo.

E tudo isso por causa de uma mensagem inofensiva.
Que sofra de uma dor de barriga infernal o inventor das mensagens de texto.
A culpa é sua. Sim, é.

Não é minha que dei todos os meus números de telefone. Que dei todos os meus emails e perfis em redes sociais. A culpa é sua que criou esse instrumento tão direto e sem necessidade de interação. Você recebe a mensagem e ela fica lá, piscando, lembrando que alguém te procurou, lembrou de você, nem que seja para resgatar um item que você falou há semanas para ele pegar.

Por que hoje? A mensagem ainda vem acompanhada de "desculpas".
Sério mesmo que você ficou ocupado durante todo esse tempo e que HOJE, [pq hojeeee?] você resolveu que fazia diferença ter de volta? O que você quer de volta?

No presente momento eu te queria de volta, só para dizer que não te quero nunca mais.

Meu ego está gritando por isso...

Quase balzaquiana...quase encalhada

Tá para nascer mulher mais azarada que eu.
Nem adianta vir com esse sentimento de solidariedade barato do "eu também, Dorinha"..."isso acontece com todo mundo", "você não é a única a sofrer disso"...

Ah, querida, mas você não ouviu a história toda, completa, detalhada, com direito a dramatização e, quem sabe um dia, adaptação para peça ou cinema. [no teatro, por favor, Cléo Pires, no cinema, eu pensei em Eva Longoria].

Por isso eu abri essa budega aqui.
Eu preciso compartilhar esse azar com alguém para ver se me livro dessa maldição.

Sai daqui urucubaca!
Mandei benzer o blog e dei banho de sal grosso.

Agora vai...