Como será o amanhã?

"Tá morrendo de vontade de ir para casa, né?"

E eu disse, claro que não, quero curtir muito a viagem. Mas verdade, verdade mesmo, é que eu estava/estou doida para descobrir se aquilo tem direito a mais um dia, ou se não tinha passado de só uma noite de muitas cervejas, oportunidade e nascer do sol na praia (fruto de um desejo intempestivo da Lia de ver o mar).

Merecendo o bis ou não, dentro de um mundo de possibilidades que se descortinavam e revelavam, eu estava feliz por saber que não planejei nada e que, o que o futuro me reservasse, eu não estava ansiosa por chegar. É bom saber que eu ainda me permito o imprevisível.

E ninguém pode negar que não há nada mais imprevisível que ele.

4 comentários:

Anônimo disse...

Ver e interagir com o mar, melhor diria! rsrs
O imprevisível eh mto bom! As coisas sempre acontecem na hora certa...

Lia Nandhe

Samuel Medina (Nerito Samedi) disse...

A gente cria um mundo previsível para viver em uma confortável (e falsa) segurança. Só que o previsível pode se tornar também a semente da loucura.

Quero dizer... acho que tem muita gente aí tão acomodada à rotina que de certa maneira já perdeu sua humanidade...

Teixeira disse...

Carlos, sossegue, o amor
é isso que você está vendo:
hoje beija, amnanhã não beija
depois de amanhã é domingo
e segunda-feira ninguém sabe
o que será

(Carlos Drummond de Andrade)

donluidi disse...

O imprevisível nos traz gratas surpresas. beijos