A verdade nunca me decepcionou

Eu começo esse post sem ter a mínima idéia do tema em questão. Não que eu nunca tenha feito isso, mas hoje a confusão dos sentimentos e dos acontecimentos me nubla.

Tem a minha versão. A outra versão. A versão ouvida. A versão dita. A contada. A esquecida.
Mas a realidade é uma só. Eu não sou fã da pós-modernidade. Eu não acredito que para a mesma realidade haja verdades diferentes. Eu não acredito que há diferentes certos e errados.

Condenem a minha ortodoxia o quanto quiserem. Para mim há tendências, há bom senso. Se a gente aceita o conceito de que o que é certo para mim, pode não ser para você, então tudo é permitido. E esse argumento vale para tudo. Eu faço algo que você não gosta, que você considera errado e eu me saio com um: "mas é certo para mim". Tchau e benção.

Posso estar falando merda. Posso mesmo. Mas eu ainda acredito na sinceridade e na empatia. Eu acredito que quando você faz algo que machuca alguém, mesmo que não fosse em um milhão de anos a sua intenção, você pode [e, na minha opinião, deve] considerar que machucou. Antes tudo, aqui cabem as desculpas. E depois das desculpas, qualquer justificativa que você acha que deva.

As pessoas são muito diferentes. E que bom que são diferentes. E a gente aprende uns com os outros. Aprende, inclusive, com quem se pode contar. E com quem, eventualmente, não pode.



4 comentários:

Unknown disse...

Oie Dora!
Lendo com certo atraso o post...
Mas acho que tem razão as frases "Há diferentes realidades" e "o que é certo pra mim, pode não ser pra vc" não se aplica em todas as circuntâncias da vida, no caso de estar lidando com sentimentos de outros devemos sim considerar que magoamos, ofedemos e mesmo sabendo que não era a intensão, nos retratar.

Espero que já esteja tudo bem!
Beijos e bom fim de semana!
Fá!

Teixeira disse...

A frase do Quintana abaixo da sua descrição mostra que você não é assim, tão ortodoxa...
Mas pelo que eu captei, sua confusão não se deve a quantidade de versões de uma real único (a realidade é o que a gente pode interpretar do real, logo eu acho que cada um vive uma realidade única), mas a incompreensão generalizada das pessoas diante da realidade do outro.
Ninguém quer admitir que te magoou e ninguém se sente no dever de, nem ao menos, pedir desculpas. Ninguém entende que você é diferente e vê as coisas de outra forma.

Mas é claro que isso é um palpite, eu posso ter viajado nisso que você escreveu e isso é o mais bonito na vida de quem esceve...

Teixeira disse...

...na vida de quem *escreve*.

donluidi disse...

Penso assim: cada um tem suas convicções e ideais e desde que estes ideais não causem danos a ninguém, devemos seguí-los fielmente. Quando erramos, devemos ter a honra de pedir perdão.