...

- eu não quero mais saber dessa conversa.
 
E foi-se embora.
 
Volte aqui, ela pensou. Em vão. Ela não voltaria. Não agora. Talvez nunca. Tomara que não nunca. Ela gostava da outra. Era um alívio tê-la. E era uma delícia também, dessas que a gente se lambuza e come com os dedos e suja as mãos. E depois encontra pedaços dela em locais esquisitos e isso traz uma lembrança boa de como foi bom tê-la e aquilo deixa em você um desejo pungente que implora para ser saciado antes que você transborde.
 
E algumas vezes eu transbordei antes de ter a possibilidade de fazer a coisa com a propriedade que ela merece, com a paz e o descanso e a atenção. Pensando agora, ela sempre foi uma intensidade que eu não podia controlar, senão me entregar e sair deixando suas marcas onde pudesse.
 
Ah... vontade de escrever como era bom tê-la.
Mande notícias.

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